GOVERNO LULA MARCA MAIS EMPREGO, RENDA E ESCOLARIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira, 30/04, pela Câmara Brasileira de Indústria da Construção Civil, mostra que os trabalhadores do setor têm muito a comemorar no 1° de maio. Realizado pelo IBGE e pelo Ministério do Trabalho, o levantamento revela que durante o governo Lula houve um significativo aumento nos índices de escolaridade e redução do analfabetismo entre estes trabalhadores. Em 2002, 8% dos trabalhadores da construção civil tinham, no máximo, um ano de estudo. Em 2010 esse índice se reduziu a 5,0%.
Os salários pagos à categoria também registraram um aumento real de 35% entre 2003 e 2010. Em janeiro de 2003, um funcionário do setor era contratado ganhando, em média, R$ 651,74 em valores reais deflacionados pelo INPC de março de 2010. Em janeiro deste ano, o salário inicial saltou para R$ 884,01. Somente no último ano, o ganho foi de 5,8% acima da inflação passou de R$ 835,16 para R$ 884,01, em valores já deflacionados.
Mesmo com a crise econômica mundial, o número de trabalhadores na construção cresceu 23% desde 2002. Somente nos últimos 12 meses, o avanço foi de 8,1%. A demanda por novos trabalhadores também aumentou, além de crescerem as vagas formais e a participação das mulheres no setor. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), nos três primeiros meses deste ano, foram criados 127.694 empregos formais na construção civil em todo o país. Em todo o ano de 2009 foram 177.694 vagas formais. Em 2000, durante o governo FHC, o Caged mostrou que a construção civil não gerou vagas de emprego e fechou 1.627 postos de trabalho formais.
Ainda no governo Lula, o mercado da construção ganha, cada vez mais, a participação das mulheres. De acordo com ou últimos dados divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), que relaciona o gênero dos trabalhadores ocupados com o setor de atividade, as mulheres ainda representam 3,4% do total de trabalhadores na construção civil, mas o volume está crescendo ano a ano. Em 2006, eram 171 mil pessoas do sexo feminino, em 2007, 184 mil e em 2008, 240 mil trabalhadoras. Em apenas dois anos, 69 mil mulheres passaram a trabalhar nos canteiros de obras.
Fonte: http://www.brasiliaconfidencial.inf.br